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22/06/2016

Pesquisadores americanos anunciaram nesta terça-feira (21/06) o lançamento de um estudo amplo sobre o vírus da zika e seus efeitos para as mulheres grávidas nas zonas afetadas pelo vírus, principalmente na América Latina.

 

Esse estudo sobre os efeito do zika nos bebês e nas mulheres grávidas será realizado pelo Instituto Nacional da Saúde americano (NIH) e por seu correspondente brasileiro, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

 

A pesquisa será iniciada em Porto Rico e posteriormente expandida para Brasil, Colômbia e outros países onde a transmissão do vírus é ativa. No total, cerca de 10.000 mulheres grávidas com mais de 15 anos foram selecionadas para participar do estudo.

 

O objetivo da pesquisa é determinar o alcance dos riscos para a saúde que o zika representa para as gestantes, os fetos e os bebês.

 

As participantes do estudo, que estarão no seu primeiro trimestre da gravidez, serão submetidas a um acompanhamento até o parto. Os pesquisadores também estudarão os bebês durante ao menos um ano após o nascimento.

 

"Ainda não determinamos todo o alcance dos efeitos do vírus da zika sobre a gravidez", afirmou Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos.

 

"Este estudo estendido deve fornecer novos dados importantes que ajudarão a guiar as respostas médicas e de saúde pública à epidemia de zika", ressaltou Fauci.

 

O vírus da zika se propaga principalmente através da picada de mosquitos infectados, mas também pode ser transmitido sexualmente e de mãe para filho durante a gestação.

 

O vírus está ligado a um aumento de casos de microcefalia, uma malformação rara e grave que se caracteriza por um tamanho abaixo da média da cabeça de recém-nascidos e que causa problemas de desenvolvimento.

 

Infecções pelo virus da zika já foram constatadas em 60 países e territórios. No Brasil, o país mais afetado, foram detectados 1.581 casos de microcefalia desde o início da epidemia de zika, em outubro passado, segundo dados do Ministério da Saúde.

 

Além da microcefalia, foram detectados outros problemas nas grávidas, nos fetos e nos bebês infectados pelo vírus da zika antes do nascimento, como abortos, bebês natimortos ou com estruturas cerebrais pouco desenvolvidas, defeitos oculares e problemas de audição.

 

O estudo vai comparar grupos de mães e filhos infectados pelo vírus da zika com outros não infectados, para determinar a frequência de abortos, nascimentos prematuros, microcefalia, malformação do sistema nervoso e outras complicações.

 

Os pesquisadores pretendem, ainda, comparar o risco de complicação durante a gravidez entre as mulheres que tiveram sintomas de infecção pelo vírus e as que não tiveram.

 

Fonte: G1

Postado às 17:54
25/05/2016

Cada dia mais comum, principalmente entre as mulheres, o câncer de tireoide ainda não tem uma causa bem determinada na literatura médica. Alguns estudos, no entanto, apontam que fatores hormonais e alimentares estão ligados ao desenvolvimento desse tipo de tumor. "A síntese dos hormônios produzidos pela tireoide necessita da presença do iodo. A deficiência ou o excesso dele na dieta pode estar associado a um maior risco de desenvolvimento do câncer de tireoide", explica Mariana Laloni, oncologista e coordenadora do Centro de Oncologia do Hospital 9 de Julho.

 

O câncer de tireoide se manifesta, inicialmente, como um nódulo que aparece no pescoço e pode ser detectado pelo médico em um exame clínico. Na maior parte das vezes, ele é assintomático e somente o nódulo vai indicar a presença de alguma doença. No entanto, 90% desses nódulos são benignos e o diagnóstico do câncer só é possível a partir de uma biópsia feita diretamente nele.

 

São considerados fatores de risco para a doença histórico familiar de câncer de tireoide e tratamentos prévios com radiação para cabeça, pescoço e tórax. Também já é comprovado que há maior incidência em mulheres entre 30 e 50 anos. De acordo com informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de tireoide já é o quinto mais comum em mulheres.

 

Tratamentos. O tratamento do câncer de tireoide envolve, necessariamente, a cirurgia. Nela, é retirada a glândula e todos os nódulos considerados anormais. Dependendo da avaliação médica o tratamento é estendido com terapias contendo iodo radioativo. "Nesse caso o paciente passa a ingerir uma pequena quantidade de iodo radioativo para destruir o tecido tireoidiano não removido na cirurgia", explica a Mariana.

 

Para pacientes em que a cirurgia e a iodoterapia não são efetivos ainda existe a opção do uso do inibidores da tirosina quinase, como o sorafenibe, medicamento aprovado pela Anvisa em 2015 para o tratamento do câncer de tireoide, que atua como inibidor do crescimento do câncer. Na falha dessa alternativa de tratamento ainda pode ser usada a quimioterapia convencional.

 

Fonte: Abradilan

Postado às 18:48
18/05/2016

Praticar atividades físicas regularmente reduz o risco de desenvolver 13 tipos de câncer. De acordo com o estudo publicado na revista científica JAMA Internal Medicine, a prática de exercícios está associada a uma redução de 7% na probabilidade de desenvolver qualquer tipo de tumor.

 

"Nossos resultados mostram que a relação entre exercício e redução do risco de câncer pode ser generalizada em diferentes grupos de pessoas, incluindo aquelas com sobrepeso e as que foram fumantes", explicou Steven Moore, principal autor do estudo.

 

A pesquisa, realizada pelo Instituto Nacional do Câncer, dos Estados Unidos, revisou 12 estudos americanos e europeus feitos entre 1987 e 2004, com 1.4 milhão de participantes. Durante cerca de onze anos de acompanhamento, 186.932 casos da doença foram diagnosticados entre os participantes. Em seguida, os autores relacionaram os dados sobre a prática de atividade física com o risco de desenvolvimento de 26 tipos de câncer.

 

Os resultados apontaram que uma vida ativa fisicamente está associada a um menor risco no desenvolvimento de pelo menos 13 tipos de câncer. Por exemplo, a prática de exercícios está relacionada à uma redução de 42% no risco de câncer de esôfago e 25% no caso de tumores no fígado e pulmão. Em média, a prática regular de exercício físico estava associada à redução de 7% no risco de desenvolver qualquer tipo de câncer.

 

Por outro lado, a atividade física regular foi associada a um aumento em dois tipos de câncer: próstata (+5%) e melanoma (+27%). No caso do melanoma, tipo agressivo e letal de câncer de pele, o índice foi observado apenas em regiões onde há alta incidência de raios UV e os autores acreditam que esse aumento esteja relacionado à prática de atividade física ao ar livre. Já em relação ao câncer de próstata, não há uma hipótese de relação direta, mas os autores acreditam que homens que se exercitam mais também tendem a se cuidar mais e, assim, são mais diagnosticados.

 

Na maioria dos casos, a relação entre atividade física e redução do risco de câncer foi mantida independente do peso e do hábito de fumar dos participantes. As atividades às quais o estudo se refere são: caminhar, correr, nadar ou pedalar, em um ritmo que pode ir de pausado a intenso, durante 150 minutos por semana.

 

"Estes resultados sustentam a promoção da atividade física como um componente chave dos esforços de prevenção e controle do câncer em toda a população.", disse Moore. Apesar dos resultados, os autores advertem que fatores como dieta, tabagismo entre outros, podem afetar o risco de desenvolvimento de tumores.

 

Fonte: Veja Online

Postado às 12:21
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