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31/08/2015

Um novo exame de sangue, ainda em fase de estudos, conseguiu detectar a reincidência do câncer de mama oito meses antes das primeiras evidências aparecerem em exames convencionais. O teste usa uma tecnologia que rastreia o DNA alterado e procura por traços dessa mutação no sangue antes que as células se transformem no tumor. O estudo foi realizado por pesquisadores do Instituto para Pesquisa do Câncer, na Grã-Bretanha e publicado recentemente na revista científica Science Translational Medicine.

 

A grande vantagem de se detectar a reincidência com antecedência é iniciar antes tratamentos como a quimioterapia, aumentando a chance de sobrevida.

 

No estudo, os cientistas acompanharam 55 mulheres que já tinham tido câncer de mama e haviam sido tratadas com cirurgia e quimioterapia. Após o fim do tratamento elas se submeteram ao novo exame de sangue a cada seis meses para rastrear possíveis vestígios do tumor.

 

Algumas mulheres tiveram o DNA cancerígeno detectados logo após o tratamento, mostrando que a doença ainda estava em algum lugar em seu corpo. Em outros casos, os traços apareceram com o passar do tempo. A recidiva acontece quando a cirurgia e a quimioterapia não conseguem retirar todo o tumor ou se ele já tiver se espalhado para outras partes do corpo.

 

Em geral, as pacientes com exames de sangue positivo para o DNA mutante do câncer tinham 12 vezes mais probabilidade de ter uma reincidência metastática, quando comparado àquelas que apresentaram resultados negativos. O teste também previu a volta do tumor cerca de oito meses antes dele conseguir ser rastreado por meio de exames convencionais.

 

Embora ainda demore alguns anos para este teste estar disponível para o público em geral, os autores acreditam que ele seja uma nova esperança para o tratamento da doença, já que possibilita detectar o tumor antes dele crescer. Além disso, oferece a possibilidade de aprimorar tratamentos personalizados contra o câncer.

 

"Também poderemos utilizar o novo exame para construir uma imagem de como o câncer evolui ao longo do tempo. Essa informação é inestimável para ajudar os médicos a selecionar os medicamentos corretos nos diferentes tipos de tratamento", disse Nicholas Turner, um dos autores do estudo, ao jornal britânico Daily Mail.

 

Fonte: Veja Online

Postado às 13:33
25/08/2015

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde, mostrou que quase 60% dos brasileiros estão acima do peso. De acordo com o levantamento,conduzido em 2013, o número de homens com sobrepeso passou de 42,4% para 57,3%, e de 42,1% para 59,8%, no caso das mulheres. Também houve um aumento significativo na obesidade: 17,5% dos homens estavam obesos em 2013, contra 9,3% em 2002. Para as mulheres o índice passou de 14% em 2002 para 25,2%.

 

Na avaliação do tamanho da cintura, 37,7% dos brasileiros estão com a circunferência aumentada, o que aumenta os riscos de doenças cardiovasculares e diabetes. A pressão alta, outro fator de risco para a saúde, foi constatada em 22,3% dos entrevistados.

 

Crianças - Os dados, também mostram que 60% das crianças com menos de dois anos já comeram biscoito, bolacha ou bolo e 32% já beberam refrigerante ou suco industrializado. O grande problema é que esses alimentos só devem ser consumidos justamente a partir de 2 anos de idade, segundo orientam nutricionistas e pediatras.

 

No que diz respeito ao aleitamento materno, apenas 49,4% dos bebês ainda eram amamentados entre nove e doze meses. O leite da mãe protege contra síndromes metabólicas, além de trazer outros benefícios para as crianças. A recomendação do Ministério da Saúde é que a amamentação vá, pelo menos, até os dois anos de idade.

 

Em relação a procedimentos de saúde de rotina, o IBGE levantou que 24,1% dos bebês com um ano de vida não haviam tomado as doses da vacina tetravalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche e meningite. Os exames neonatais também trazem dados preocupantes: 29,2% dos recém-nascidos não fizeram o teste do pezinho (que identifica precocemente doenças metabólicas, genéticas ou infecciosas), 44% não fizeram o da orelhinha (para detecção de surdez congênita) e 48,9% não fizeram o do olhinho (para constatação de alterações oculares) no primeiro mês de vida.

 

Mulheres - De acordo com a pesquisa, 40% das brasileiras entre 50 e 69 anos de idade não se submeteram ao exame de mamografia nos dois anos anteriores à pesquisa. O procedimento é essencial para detecção do câncer de mama. No que diz respeito ao papanicolau, que detecta o câncer de colo do útero, 16,9% das mulheres entre 25 e 64 anos nunca fizeram o exame.
Já em relação à saúde reprodutiva, 61,1% das mulheres sexualmente ativas relataram que usam métodos contraceptivos e quase 70% das brasileiras entre 18 e 49 anos relataram já terem ficado grávidas alguma vez na vida.

 

Cerca de 45% das grávidas em 2013 fizeram parto normal. Das brasileiras que fizeram cesariana, 53,5% marcaram a data do parto com antecedência. Quanto ao aborto, apenas 2% das mulheres relataram ter provocado um aborto e 15% disseram ter sofrido abordo espontâneo.


Idosos - No que diz respeito à saúde dos idosos, o levantamento mostrou que 6,8% das pessoas com 60 anos ou mais tinham algum tipo de limitação funcional, como comer, tomar banho, vestir-se ou ir ao banheiro.

 

A pesquisa também verificou que 84% desse grupo não conseguiam realizar tarefas sozinhos, mas 10,9% não tinham nenhuma ajuda. Entre os idosos que recebiam algum tipo de ajuda, 18% precisavam pagar pelos cuidados e quase 79% podiam contar com familiares.


O estudo também analisou limitações para exercer atividades instrumentais, como fazer compras, cuidar do próprio dinheiro, tomar medicamentos e utilizar meios de transporte. Foi constatado que 17,3% dos idosos tinham alguma limitação para exercer essas atividades, sendo a maioria de mulheres.

 

Segundo a pesquisa, quanto maior o nível de instrução menor é a proporção de pessoas com algum tipo de limitação. Quase 28% dos idosos sem instrução tinham limitação funcional para atividades instrumentais. No grupo com ensino fundamental completo ou mais anos de estudo esse número caiu para 7,9%.

 

Pessoas com deficiência - Segundo a pesquisa, 6,2% dos brasileiros têm pelo menos uma deficiência, seja intelectual, física, auditiva ou visual. A deficiência mais comum é a visual, que atinge 3,6% das pessoas, seguida pela física (1,3%), auditiva (1,1%) e intelectual (0,8%).

 

Para o levantamento, os pesquisadores percorreram 62.658 domicílios de todo o país em 2013 e aplicaram questionários sobre deficiências, saúde dos idosos, das mulheres e das crianças com até dois anos de idade. Para os dados referentes ao peso, a publicação fez uma comparação com as Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) realizadas pelo instituto nos períodos 2002/2003 e 2008/2009.

 

Fonte: Veja Online

Postado às 12:46
12/08/2015

Ouvir música durante a atividade física libera substâncias químicas no cérebro que ajudam a reduzir a dor e a sensação de cansaço do exercício. E, por consequência, aumenta o desempenho. É o que revela um artigo publicado no jornal The Independent.


Uma das explicações vem de Robin Dunbar, professor de psicologia de Oxford, estudioso do assunto: "Quando ouvimos música o cérebro libera analgésicos naturais que agem no corpo, como a morfina. E, se interagimos com a música, seja cantando ou dançando, a liberação destes compostos é ainda maior." Mais: quando a música é escolhida sob medida para determinado treino, o exercício torna-se mais fácil de ser praticado.

 

Estudos científicos mostram que após seis minutos de música, o esforço do exercício físico cai drasticamente. "Já sabíamos que a música tinha um papel revigorante. Mas estamos agora entrando em uma nova fase de pesquisas científicas, para avaliar as transformações biológicas causadas pela música", disse o pesquisador do assunto, Daniel Bowling, do departamento de Biologia Cognitiva da Universidade de Viena, ao jornal The Independent.


Tratalhos recentes mostram que em seis minutos, a música já começa a agir no cérebro de forma a desviar a atenção da dor. A música também ativa a área de prazer do cérebro, liberando dopamina, o composto associado à sensação de bem-estar.

 

Fonte: Veja online

Postado às 14:11
07/08/2015

Uma pesquisa realizada na China sugere que o consumo frequente de comida apimentada - especialmente a temperada com pimenta malagueta fresca - pode aumentar a longevidade.

 

Pesquisadores examinaram a dieta de quase 500 mil pessoas na China durante sete anos e observaram que os que consumiam comida picante uma ou duas vezes por semana tinham uma redução de 10% no risco de morte na comparação com os que consumiam este tipo de refeição menos de uma vez por semana.

 

O risco foi reduzido ainda mais, em 14%, entre aqueles que consumiam comida picante entre três e sete dias por semana.


Os cientistas notaram que o principal componente ativo da pimenta, a capsaicina, já tinha sido apontado como antioxidante e anti-inflamatório.

Os pesquisadores, da Academia Chinesa de Ciências Médicas, afirmaram que os dados são resultados apenas de observação e que ainda são necessários mais estudos.

 

A pesquisa foi publicada na revista especializada BMJ.

 

Fonte: BBC Brasil

Postado às 12:51
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