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12/11/2015

A maior empresa de internet do mundo está voltando sua atenção para os corações dos seus usuários. A Google Life Sciences, um grupo de pesquisa está criando um projeto de US $ 50 milhões para encontrar novas maneiras de combater doenças cardíacas em parceria com a American Heart Association.

 

Se levarmos em conta apenas metade do que a associação do coração vai receber, US $ 25 milhões ao longo de cinco anos, isto já é o maior investimento em pesquisa neste campo da história. Para o Google, o seu mais recente empreendimento em biomédica irá juntar-se à diverso outros projetos como o carro autônomo, lentes de contato que monitoram-açúcar no sangue para diabéticos e pulseiras de monitoramento de saúde.

 

A doença cardíaca é o maior assassino de topo do mundo, um problema perturbador e não convencional, do qual sabemos muito pouco. Para Andy Conrad, presidente-executivo do Google Life Sciences, o progresso tem sido lento e "devemos sacudir um pouco este problema".

 

Além de dinheiro, o Google tem ferramentas tecnológicas para oferecer, como sensores para monitorar a saúde das pessoas "em estado natural", ao contrário de apenas quando vão aos médicos, gerando enormes fontes para a análise de dados. A empresa está apontando para uma cura, disse Conrad. Não há nenhuma garantia de sucesso, mas "a única coisa que posso prometer é que vamos tentar mais."

 

No início do próximo ano, durante o dia dos namorados, uma equipe do Google e da associação do coração estão com a esperança de escolher um novo líder para o projeto, que pode ser um cardiologista, uma enfermeira ou "um adolescente de Wisconsin", dependendo das habilidades e idéias que essa pessoa pode trazer para a mesa. A equipe está à procura de "um dissidente, um milagre", alguém que possa realmente trazer propostas inovadoras.

 

O empreendimento "realmente nos permite pensar sobre o problema, fazendo a pesquisa de uma maneira diferente", disse o Dr. Robert Harrington, presidente da Escola de Medicina da Universidade de Stanford e membro do conselho da associação do coração. A pesquisa tradicional trouxe apenas melhorias incrementais no tratamento de doenças do coração.

 

Fonte: Abradilan

Postado às 11:20
09/11/2015


O consumo diário de três xícaras de chá pode reduzir em 33% o risco de fraturar o quadril. É o que diz um estudo publicado no periódico cientifico Journal of Clinical Nutrition.

Cientistas dos Hospitais Sir Charles Gairdner, em Perth, de Royal Perth e da Universidade do Sul da Austrália Flinders, em Adelaide, todos na Austrália, avaliaram a saúde de cerca de 1.200 mulheres, com cerca de 70 anos. Cada uma das participantes respondeu sobre seus hábitos de consumo de chá e foi acompanha de perto pelos pesquisadores por um período de dez anos.

Ao longo do estudo 288 mulheres caíram e quebraram um osso. Quase a metade delas sofreram fraturas no quadril. Os resultados mostraram que as mulheres que bebiam três ou mais xícaras de chá por dia tinham uma probabilidade 30% menor de ter o osso fraturado, em comparação àquelas que bebiam menos de uma xícara de chá por semana. Diante disso, os pesquisadores concluíram que cada xícara de chá correspondia à redução de 9% no risco de fratura.

"Há evidências de que os alimentos ricos em flavonoides (classe de fitoquímicos amplamente distribuídos em alimentos vegetais), como frutas, vegetais e chás, podem estar relacionados à perda de massa óssea. E o chá é a principal fonte dessa substância para muitas populações. Nossos resultados apoiam a hipótese de que o chá e os seus flavonoides podem ter um efeito protetor à saúde óssea.", disse Jonathan Hodgson, um dos autores do estudo.

Os autores afirmam que são necessárias mais pesquisas para recomendar o chá como alimento de prevenção à osteoporose. Mas, eles acreditam que a bebida poderá, sim, se tornar uma arma poderosa contra a doença que acomete, sobretudo, mulheres que já entraram na menopausa.

Fonte: Veja Online.

Postado às 18:00
06/11/2015

Uma menina de apenas um ano teve a leucemia revertida após se submeter a um tratamento inédito e inovador na Grã-Bretanha. O caso foi parcialmente divulgado pelo hospital britânico Great Ormond Street, que tratou a paciente. A história será relatada em detalhes durante o Encontro da Sociedade Americana de Hematologia, em dezembro, em Orlando, nos Estados Unidos.

 

O caso - Layla Richards nasceu em junho do ano passado e aos três meses de vida foi diagnosticada com leucemia linfoide aguda, um tipo bastante agressivo. Ela passou por quimioterapia e transplante de medula, mas, como esperado em bebês muito novos, os tratamentos não tiveram efeito. As taxas de cura nessa fase são de apenas 25%.

 

Diante disso, os médicos disseram que não havia mais nada a fazer e aconselharam a família a colocá-la sob cuidados paliativos. Os pais de Layla recusaram a opção e insistiram com os tratamentos. Os médicos do hospital Great Ormond Street, em Londres, sugeriram a terapia conhecida como "células imunológicas projetadas", uma tradução livre do inglês "designer immune cells", que utiliza tecnologia de ponta para edição de genoma.

 

O tratamento só havia sido aplicado em laboratório, mas surgiu como única opção para Layla. "Fiquei assustado em pensar que o tratamento nunca havia sido usado em humanos, mas não tive dúvidas. Ela estava doente, sentindo muitas dores, e nós tínhamos de fazer alguma coisa", disse Ashleigh Richards, pai de Layla.

 

O novo tratamento - A técnica foi colocada em prática após a equipe médica, em conjunto com o fabricante da tecnologia, a Cellectis, conseguirem uma permissão especial para tentar uma terapia experimental na criança. O procedimento consiste em alterar o DNA de linfócitos T (células imunológicas) de um doador, com a ajuda de tesouras microscópicas, conhecidas como Talens. As células alteradas têm a função de procurar e matar apenas células do tumor e são "invisíveis" para os medicamentos tomados pela paciente.

 

As células modificadas foram então injetadas em Layla e em apenas algumas semanas os médicos perceberam que o tratamento estava funcionando. Quando se certificaram de que as células leucêmicas haviam sido removidas, os médicos realizaram um novo transplante de medula óssea para substituir o sistema imunológico da menina, que havia sido destruído pelo tratamento.
Layla precisou passar alguns meses em isolamento para se proteger de infecções, enquanto o seu sistema imunológico estava fragilizado. Agora, ela se recupera em casa e retorna ao hospital apenas para check-ups.

 

Embora ainda seja muito cedo para dizer que Layla está curada, ela não apresenta mais traços de leucemia em seu corpo. "Só vamos saber se ela está curada daqui a um ou dois anos, mas ter chegado tão longe já é um passo enorme.", disse, Paul Veys, do hospital Great Ormond Street.


De acordo com a equipe do hospital, exames clínicos estão programados para começar no ano que vem. Eles também afirmam que essa técnica tem o potencial de ser usada para tratar outros tipos de tumores de doenças hereditárias.

 

Fonte: Veja online

Postado às 19:23
28/10/2015

Se já era um consenso que carnes processadas - como bacon, presunto, salsicha e linguiça - faziam mal à saúde, agora a Organização Mundial da Saúde (OMS) coloca um ponto final na discussão: eles são cancerígenas. De acordo com um relatório realizado pela Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (IARC) e publicado nesta segunda-feira, no periódico científico The Lancet, a ingestão de cerca de 50 gramas desse tipo de alimento por dia aumenta em 18% a chance de desenvolvimento de câncer colorretal, neoplasia maligna que afeta o intestino grosso e/ou reto, podendo comprometer outros órgãos.

 

As carnes processadass são alimentos modificados por fumagem, adição de sal e conservantes, para que o sabor seja alterado e para que tenham maior prazo de validade. De acordo com o relatório, essas modificações são as responsáveis pelo aumento do risco de câncer. "Para um indivíduo, o risco de desenvolver câncer colorretal (intestino) por causa do consumo de carne processada permanece pequeno, mas este risco aumenta dependendo da quantidade de carne consumida," disse Kurt Straif, médico da OMS.

 

A IARC categorizou os embutidos em sua lista do grupo 1 (substâncias com evidências suficientes de ligação com o câncer), que já inclui o tabaco, amianto e fumaça de diesel. Além disso, os pesquisadores disseram que o consumo de carne vermelha em geral também pode causar câncer, embora ainda não tenham sido encontradas evidências sobre essa associação.

 

Fonte: Veja online

Postado às 17:38
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