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27/07/2015

A primeira vacina do mundo contra a malária está mais próxima da aprovação. Na última sexta-feira, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) considerou a imunização segura e eficaz para ser usada em bebês na África.

 

A dose, chamada Mosquirix ou RTS,S, foi desenvolvida pela farmacêutica britânica GlaxoSmithKline em conjunto com a PATH Malaria Vaccine Initiative. Se aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pode se tornar a primeira vacina humana licenciada contra essa doença parasitária que mata centenas de milhares de pessoas anualmente.

 

De acordo com a organização, a avaliação da vacina irá começar em outubro. O principal obstáculo a ser enfrentado para a aprovação é o fato de o tratamento oferecer apenas uma proteção parcial.

 

"Embora a RTS,S por si só não seja a resposta completa à malária, seu uso junto com outras medidas, como mosquiteiros e inseticidas, daria uma contribuição muito significativa para controlar o impacto da malária em crianças nessas comunidades africanas que mais precisam dela", disse Andrew Witty, CEO da GlaxoSmithKlinie.

 

Atualmente, a malária mata 660.000 pessoas todo ano. Na África Subsaariana, região mais afetada pela doença, 1.300 crianças morrem diariamente -- o equivalente a uma por minuto. No Brasil, o número de casos de malária tem diminuído, com 178.000 doentes e 41 mortes no ano passado.

 

Fonte: Veja online

Postado às 13:53
24/07/2015

Em procedimento inédito na América Latina, uma mulher de 68 anos foi operada de um aneurisma cerebral grave no Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo.

 

Luisa Alves Marinho, 68, que mora no interior de Tocantins, sentia fortes dores de cabeça e decidiu se consultar com um médico.

 

"Não podia abaixar a cabeça que ficava tonta e sentia muita dor. Parecia que a cabeça estava cheia de água", diz Luisa. "Fizeram uma tomografia e confirmaram que eu tinha um aneurisma."

 

Orientada pela família, ela veio se tratar em São Paulo.

 

O procedimento consistiu na aplicação simultânea de duas técnicas já utilizadas no tratamento de aneurismas cerebrais: a terapia endovascular e microcirurgia.

 

Na terapia endovascular, um cateter inserido na artéria femural leva até o vaso afetado um microbalão. Quando chega na área crítica, ele é inflado. Assim, ele impede a circulação de sangue na região. isolando o aneurisma.

 

Na microcirurgia, os médicos colocam um clipe de titânio na base do aneurisma. A intenção é excluir o aneurisma da região cerebral sem prejuízo da circulação sanguínea em outras áreas que não estejam doentes.

 

"Os médicos que lidam com o tratamento da doença acabam optando por uma técnica ou outra, de forma isolada", diz Sérgio Tadeu Fernandes, neurocirurgião que comandou o procedimento.

 

Em Luisa, as duas técnicas foram simultâneas –em um único procedimento.

 

"Começamos o procedimento com a microcirurgia até chegar na lesão. Uma vez que o aneurisma foi exposto, a outra equipe passou o cateter. Na hora em que eles insuflaram o balão, colocamos o clipe", conta Fernandes.

 

Inflado, o balão mantém o vaso no tamanho desejado e funciona como molde na hora de colocar o clipe na região.

 

A cirurgia, que poderia ter levado oito horas, foi feita em cinco horas. Isso porque, segundo o médico, a combinação das duas técnicas permitiu que ele escolhesse versões mais simples de cada uma.

 

"Essa situação, especialmente no Brasil, é revolucionária, porque passamos a ver as duas como ferramentas complementares. É uma importante forma de tratar a doença", afirma.

 

O aneurisma cerebral é uma dilatação que se forma na parede de um vaso no cérebro. Em casos comuns, ele afeta apenas parte do vaso, mas o caso de Luisa era bastante grave (de 5% a 10% dos casos), porque envolvia toda a circunferência do vaso sanguíneo. "Não conseguíamos ter ideia do que era aneurisma e do que era vaso", disse Fernandes.

 

Luisa agora passa bem. Recuperada, diz pensar em voltar para Tocantins. "Estou em São Paulo desde novembro e não voltei mais", disse.

 

Fonte: Abradilan. 

Postado às 11:50
13/07/2015

Não quer engordar? Experimente fazer mais refeições em casa ao invés de ir a um restaurante. Um novo estudo realizado pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, analisou informações de saúde de mais de 18 000 adultos coletadas entre 2003 e 2010 pelo Centro Nacional de Estatísticas Médicas. A pesquisa revelou que quando os americanos saem de casa para comer em um restaurante, eles chegam a gastar cerca de 200 calorias a mais por dia. Em alguns casos, as refeições chegam a ser menos saudáveis do que quando a alimentação é feita em redes de fast food.

 

A análise, publicada na revista científica European Jornal of Clinical Nutrition, revelou que os alimentos consumidos em restaurantes contêm mais gorduras, colesterol e sódio. "Esses resultados sugerem que comer em restaurantes com alimentação completa não é necessariamente mais saudável do que alimentar-se com fast food. Meu conselho para quem deseja ser mais saudável é preparar a própria refeição em casa e evitar comer fora sempre que possível", diz Roupeng An, autor do estudo.

 

A recomendação é que cada um siga uma dieta que não exceda o consumo de 2000 calorias diárias. Contudo, enquanto as pessoas que fazem refeições caseiras conseguem manter essa média -- e chegam até a consumir um pouco menos do que isso -- aqueles que se alimentam fora de casa, tanto em restaurantes quanto em redes de fast food, ultrapassam a quantia recomendada.

 

Fonte: Veja Online. 

Postado às 19:50
02/07/2015

Um estudo realizado por neurocientistas do Instituto Max Planck de Neurociência e Cognição Humana em Leipzig, na Alemanha, revelou que pessoas com Alzheimer podem guardar recordações musicais. O estudo, publicado na edição deste mês da revista científica Brain, mostrou que as lembranças associadas à musica são armazenadas em regiões cerebrais distintas daquelas que guardam as demais lembranças -- que são esquecidas com o avanço da doença. A descoberta sugere que quando o cérebro ouve música, ele desencadeia um processo diferente para recordá-la, em comparação a outras atividades.

 

Para realizar o experimento, os cientistas utilizaram imagens de ressonância magnética funcional para analisar a atividade cerebral de 30 pessoas saudáveis enquanto ouviam uma seleção musical da década de 70 - algumas mais populares e outras nem tanto.

 

Os pesquisadores então perceberam que as regiões cerebrais ativadas para que as pessoas se recordassem das músicas - o giro cingulado anterior, na zona média do cérebro, e a região motora pré-suplementar, no lobo frontal -- eram diferentes das regiões responsáveis pelas memórias associadas às emoções, experiências pessoais que aconteceram ao longo da vida, conhecimentos adquiridos, entre outras.

 

Os resultados da pesquisam podem esclarecer por que a terapia com música é uma das mais eficazes para tratar a doença durante seu desenvolvimento. Estima-se que 35 milhões de pessoas têm Alzheimer no mundo. No Brasil, são 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer.

 

Fonte: Veja online

Postado às 14:17
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