15/06/2015
Três novos medicamentos para hepatite C, que ampliam as chances de cura e reduzem o tempo de terapia, passarão a ser ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) neste ano. As drogas – daclatasvir, sofosbuvir e simeprevir – tiveram adoção aprovada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias e, pelos cálculos do Ministério da Saúde, estarão disponíveis no segundo semestre.
“O impacto da nova terapia será tamanho que já podemos começar a pensar em eliminar a hepatite C”, avaliou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do ministério, Jarbas Barbosa. O tratamento tem taxa de cura de 90% – um porcentual significativamente maior do que o usado até agora: entre 50% e 70%. A duração da terapia é de 12 semanas, menos do que as 48 necessárias atualmente. Além de mais eficaz, o tratamento provoca muito menos desconforto para os pacientes: os efeitos colaterais são menores e a medicação é oral.
“É uma esperança, principalmente para quem já fez dois, três tratamentos, e não teve bons resultados”, afirmou o diretor do Movimento Brasileiro de Luta Contra Hepatites Virais, Jeová Pessin Fragoso. Ele afirma estar preocupado, no entanto, com a indicação que será dada para os remédios. “Como a terapia é cara, certamente haverá limitações.”
O secretário afirmou que os novos remédios poderão ser indicados tanto para pacientes que acabaram de receber o diagnóstico quanto para aqueles que já completaram o tratamento tradicional, mas que não se curaram. Para o primeiro ano, deverá ser adquirido o suficiente para o atendimento de 15 mil pacientes. A estimativa do governo é de que a compra seja em um valor de R$ 500 milhões. O preço médio de cada tratamento é de US$ 70 mil. “É um valor alto. Mas estamos negociando valores. Além disso, é preciso avaliar o ganho para o paciente. Sem falar na prevenção de tratamentos para cirrose ou de transplantes”, completou Barbosa.
Ele observou que o contrato de compra será realizado com curta duração, justamente tendo em perspectiva essa possibilidade de, em futuro próximo, versões genéricas dos medicamentos estarem disponíveis. Vírus. A hepatite C é causada por um vírus transmitido por meio de transfusão de sangue, compartilhamento de material para preparo e uso de drogas, objetos de higiene pessoal – como lâminas de barbear e depilar –, alicates de unha, além de outros objetos que furam ou cortam na confecção de tatuagem e colocação de piercings. Estima-se que no Brasil entre 1,4 milhão e 1,7 milhão de pessoas tenham tido contato com o vírus. A maior parte do grupo é formada por pessoas com 45 anos ou mais. “Muitos não sabem que estão infectados. Daí a necessidade de teste”, disse Barbosa.
Fonte: Abradilan
Postado às 13:33
10/06/2015
Esta é a 21ª aprovação deste tipo de medicamento só neste ano.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do genérico Capecitabina, medicamento indicado para o tratamento de câncer de mama, câncer de cólon e reto e câncer gástrico em condições estabelecidas na bula. Esse é o 21º genérico inédito registrado na Agência neste ano.
A disponibilidade deste medicamento no mercado representa uma nova opção de tratamento para pacientes e médicos a um custo mais acessível, pois os genéricos chegam ao mercado com um preço menor que o valor de tabela dos medicamentos de referência.
A concessão do registro significa que esse produto é cópia fiel de seu referência e que possui eficácia e segurança comprovada.
Fonte: Abradilan
Postado às 14:08
05/06/2015
Mulheres com idades entre 50 e 69 anos que fazem mamografia regularmente (a cada dois anos) reduzem em 40% o risco de morrer de câncer de mama, segundo um estudo internacional publicado na revista científica New England Journal of Medicine.
O trabalho foi conduzido por especialistas de 16 países que avaliaram os efeitos positivos e negativos dos diferentes métodos de triagem para o câncer de mama. Os pesquisadores tiveram como base a análise dos resultados de 11 testes clínicos controlados e 40 estudos observacionais. O estudo foi coordenado pela Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC), uma agência da Organização Mundial da Saúde (OMS), e contribuirá para a atualização do Manual da IARC sobre a detecção do câncer de mama -- cuja última edição foi em 2002.
"Esta análise importante ajudará a tranquilizar as mulheres no mundo todo para o fato de que as mamografias salvam vidas e que são uma ferramenta essencial para aumentar o diagnóstico precoce e, assim, reduzir a mortalidade", explicou o professor Stephen Duffy, da Universidade Queen Mary of London, um dos autores da publicação.
O novo estudo confirma outros achados anteriores, no quais se afirmava que mulheres de 50 a 69 anos são as que mais se beneficiam da mamografia. Além disso, reforça a tese de que as mamografias regulares para as mulheres em seus 40 anos não dão resultados particularmente significativos.
O levantamento mostra ainda que os benefícios das mamografias são superiores aos seus aspectos negativos, tais como resultados falso-positivos, sobre-diagnósticos e cânceres potencialmente causados ??por efeitos de radiação. Duffy enfatiza, contudo, que é preciso investigar outros métodos de detecção como a promissora tomossíntese 3D -- uma mamografia digital que poderia ser adaptada para localizar o tecido mamário denso.
O câncer de mama é o câncer mais frequentemente diagnosticado em mulheres no mundo e a segunda maior causa de morte por câncer em países desenvolvidos. A doença causou 521.000 mortes no mundo em 2012, segundo os últimos dados da OMS. No Brasil, foram 57 120 casos e 13 340 mortes.
Fonte: Veja online
Postado às 20:21
20/05/2015
A cinco dias do fim da campanha, apenas 29,24% do público-alvo foi vacinado contra a gripe no país, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (18) pelo Ministério da Saúde.
Ao todo, já foram vacinadas 14,5 milhões de pessoas. A meta, no entanto, é vacinar até 80% do público-alvo, estimado em 49,7 milhões de brasileiros.
Iniciada no dia 5 de maio, a campanha de vacinação contra a gripe termina na próxima sexta-feira (22).
Até agora, a maior cobertura ocorre para mulheres até 45 dias após o parto, com 40% deste grupo já imunizado, segundo o Ministério da Saúde.
Em seguida, estão idosos, onde os índices de vacinação alcançam 32% do total, e crianças de seis meses a menores de cinco anos, com 29,8%.
O público-alvo é composto ainda por gestantes, trabalhadores de saúde indígenas. Nestes grupos, a cobertura vacinal atinge 15% a 27%. A vacina também é recomendada para pessoas com doenças crônicas não transmissíveis, além de presos e funcionários do sistema carcerário.
ESTADOS
Nos Estados, o índice de vacinação varia entre 13% do público-alvo (cobertura alcançada em Roraima) a 48% (caso do Rio Grande do Sul, que iniciou a campanha antecipadamente).
Segundo o Ministério da Saúde, a vacina é recomendada antes do inverno para que haja proteção contra o vírus –o período de maior circulação da doença vai do final de maio a agosto. O corpo também leva, em média, de duas a três semanas para gerar os anticorpos necessários contra a gripe.
Neste ano, a vacina protege contra três subtipos do vírus, que apresentam mais chance de complicações: A/H1N1, A/H3N2 e influenza B. Ao todo, foram investidos R$ 487,6 milhões na aquisição de 54 milhões de doses.
A imunização, porém, é contraindicada para pessoas que já tiveram reações em doses anteriores ou para aqueles que tem alergia a ovo de galinha e derivados.
Fonte: Abradilan
Postado às 11:17
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