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26/02/2016

Ser sedentário aos 40 anos pode contribuir para o envelhecimento e redução do volume cerebral na terceira idade. É o que diz um estudo publicado recentemente na revista científica Neurology.

 

A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, analisou 1.583 pessoas, com, em média 40 anos, sem demência ou doenças cardíacas. Todos os participantes realizaram um teste de esforço na esteira e foram submetidos a tomografias do cérebro. Duas décadas depois, os procedimentos foram repetidos.

 

Os resultados mostraram que as pessoas que tiveram pior desempenho no primeiro teste de esforço apresentaram um menor volume cerebral na tomografia realizada 20 anos mais tarde.

 

O desenvolvimento de problemas cardíacos também se mostrou um indicador de aceleração do envelhecimento cerebral. Os participantes que não tinham problemas cardíacos nem usavam medicamentos para pressão alta apresentaram o equivalente a um ano de envelhecimento acelerado do cérebro. Por outro lado, aqueles que tinham problemas no coração ou usavam medicação para pressão apresentaram o equivalente a dois anos de envelhecimento cerebral.

 

"Encontramos uma correlação direta entre má forma física e o volume do cérebro nas décadas seguintes, o que indica envelhecimento acelerado.Além disso, os resultados sugerem que um bom condicionamento físico na meia-idade pode ser particularmente importante para milhões de pessoas ao redor do mundo que já têm alguma evidência de doenças cardíacas.", disse Nicole Spartano, principal autora do estudo.

 

Os autores também descobriram que as pessoas cuja pressão sanguínea e frequência cardíaca subiam de forma mais acelerada no primeiro teste de esforço corriam um risco aumentado de ter cérebros menores 20 anos depois.

 

A redução do volume e o envelhecimento cerebral são processos naturais do envelhecimento humano. No entanto, essa atrofia está associada ao declínio cognitivo e ao aumento do risco de demência. Cientistas argumentam que a prática de atividade física pode reverter essa deterioração.

 

Embora este seja apenas um estudo observacional que mostra apenas uma associação entre as condições, os autores ressaltam que é preciso lembrar que as escolhas de saúde e estilo de vida feitas pelas pessoas podem ter consequências muitos anos depois.

 

Fonte: Veja online

Postado às 14:08
18/02/2016

Testes de um novo tratamento genético contra o câncer, que teoricamente "treina" o sistema imunológico do organismo a combater o tumor, apresentaram resultados extremamente animadores: 90% dos pacientes em estado terminal entraram em remissão após a terapia, de acordo com cientistas nos Estados Unidos.

 

Os resultados foram anunciados nesta semana, durante o encontro anual da Associação Americana para o Progresso da Ciência, em Washington.

 

O novo tratamento consiste na modificação genética de glóbulos brancos de pacientes com leucemia. As células modificadas para combater o câncer depois são reimplantadas em seus organismos.

 

No entanto, os dados dos testes ainda não foram publicados ou analisados de forma independente. 

 

Para especialistas, os resultados são animadores, mas por enquanto apenas um pequeno passo em direção a uma cura para o câncer.

 

O cientista à frente do novo tratamento, Stanley Riddell, do Centro Fred Hutchinson de Pesquisas sobre o Câncer, em Seattle, disse que todos os outros tratamentos disponíveis tinham fracassado nos pacientes terminais e que eles tinham sobrevidas estimadas em dois a cinco meses.

 

"Os preliminares (do estudo) são sem precedentes", disse Riddell à BBC.

 

A nova proposta de terapia envolveu a retirada de células do sistema imunológico de dezenas de pacientes. Conhecidas como t-cells, elas têm a função normal de destruir tecido infectado. Os cientistas modificaram geneticamente as células para que elas passassem a atacar células "doentes".

 

"Os pacientes estavam realmente no fim da linha em termos de opção de tratamento, mas uma simples dose dessa terapia pôs mais de 90% desses pacientes em remissão completa - não conseguíamos mais detectar (neles) as células com leucemia", disse Ridell à BBC.

 

No entanto, sete pacientes desenvolveram síndrome de liberação de citocinas - uma reposta exagerada do sistema imunológico - e precisaram de terapia intensiva. Dois morreram.

 

Se essas taxas podem ser aceitáveis para pacientes em estado terminal, os efeitos colaterais da nova terapia - por exemplo, a síndrome de liberação de citocinas - mostram-se bem mais fortes que o de tratamentos convencionais, como a quimioterapia e radioterapia, que funcionam na maioria dos pacientes.

 

Especialistas alertam também para a diferença entre doenças como a leucemia e tipos de câncer com tumores "sólidos", como o de mama.

 

"Este tratamento mostrou resultados promissores no tratamento desse tipo de câncer de sangue. Na maioria dos casos, o tratamento convencional é bastante efetivo, então essa nova terapia seria para os casos raros de pacientes em que o tratamento não funcionou", disse Alan Worlsey, pesquisador do centro britânico Cancer Research UK.

 

"O grande desafio agora é descobrir como fazemos esse tratamento funcionar para outros tipo de câncer".

 

Fonte: BBC Brasil

Postado às 11:00
11/02/2016

Uma startup britânica promete ofertar ao mercado ainda neste ano um dispositivo capaz de anular o barulho de roncos.

 

O Silent Partner SmartPatch funciona usando tecnologia de cancelamento de ruído, muitas vezes encontrada em fones de ouvido.

 

Para isso, inclui um contador de som que anula o barulho, criando uma “zona de silêncio” ao redor do roncador.

 

Isso permite que os parceiros tenham uma noite de sono melhor, já que, em teoria, o som dos roncos não serão mais audíveis.

 

A produção do SmartPatch deve começar ainda neste ano, depois de mais testes que confirmem a eficiência do sistema antirronco.

 

O produto foi objeto de uma campanha em um site de crowdfunding (financiamento coletivo), que levantou mais de £265,000 (cerca de R$ 1,5 milhão).

 

Fonte: BBC

Postado às 12:26
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