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28/01/2016

Não há vacinas ainda para prevenir o zika, mas é possível fazer algumas coisas para "fugir" do vírus.


As duas principais formas de prevenção ao zika – e às outras doenças causadas pelo Aedes aegypti, como dengue e chikungunya – são acabar com os focos do mosquito (locais de água parada) e usar repelente para evitar a picada.


A seguir, dicas de como se prevenir da doença:


1) Elimine todos os focos de água parada


As autoridades brasileiras têm afirmado que a principal forma de combater o zika é acabar com o mosquito que transmite o vírus. Para fazer isso, é necessário eliminar todos os possíveis focos de reprodução do Aedes aegypti.


O mosquito precisa da água parada para colocar seus ovos, então qualquer lugar que possa acumular o mínimo de água pode virar um foco da doença.


Isso inclui vasos de plantas, que às vezes ficam com água acumulada no prato, potes de água de animais domésticos, garrafas – elas devem sempre ser mantidas para baixo, assim como baldes -, e até poças de água da chuva no quintal ou na calçada. Privadas sem tampa também podem ajudar a proliferar o mosquito – é sempre preferível deixá-las com a tampa abaixada.


Os ovos do Aedes aegypti podem ficar até um ano em local seco apenas à espera de um pouco de água para que as larvas possam sair e virar mosquitos. Por isso, é preciso cuidado para não deixar a água acumular em nenhum lugar da casa.


É recomendável também limpar calhas várias vezes por semana e cobrir os reservatórios de água e piscinas, a não ser que eles sejam devidamente clorados (o cloro impede a reprodução dos mosquitos).

 

2) Use repelente


Para evitar ser picado pelo mosquito, a melhor estratégia é passar repelente em todas as partes expostas do corpo.


O Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) recomenda a utilização de repelentes à base de n,n-Dietil-meta-toluamida (DEET) ou icaridina.

 

A orientação é que se aplique o repelente regularmente, seguindo as instruções na própria embalagem. Caso se utilize também o filtro solar, é importante passar o repelente depois porque o protetor pode "mascarar" seus efeitos.


Mulheres grávidas também podem utilizar o repelente – mas é sempre bom conversar com o médico para ver qual seria o mais adequado. Por conta do risco de microcefalia, é importante que as grávidas em especial façam muito uso do repelente para evitar a picada do mosquito.

 

3) Use roupas compridas


A orientação dos especialistas – principalmente para mulheres grávidas – é que utilizem roupas que deixem poucas partes do corpo expostas ao mosquito. Calças, blusas de manga comprida e roupas grossas para evitar que ao picada por cima delas – o que pode ser um desafio em meio ao verão de altas temperaturas no Brasil.


Há também algumas roupas especiais que contêm permetrina, um inseticida sintético incorporado ao tecido, mas isso só está disponível para comprar em alguns países.

 

4) Casa "à prova de mosquito"


Sempre que possível, especialistas recomendam dormir atrás de "barreiras físicas", como portas fechadas, janelas vedadas e telas de mosquito.


Durante a noite, um mosquiteiro pode oferecer uma proteção extra. Mas é bom lembrar que o Aedes aegypti costuma agir mais durante o dia, então o cuidado deve ser permanente.


Há também os sistemas de repelentes ligados na tomada e de nebulização de mosquito, com bicos que borrifam inseticida - que são amplamente utilizados apesar de serem polêmicos, já que podem afetar abelhas, borboletas e outros insetos.


5) Lixo


O lixo doméstico também pode se tornar um terreno fértil para os mosquitos – porque é fácil acumular água nele.


Especialistas alertam para que pessoas em áreas de risco tomem precauções extras ao manusear o lixo. É importante mantê-lo em sacos plásticos sempre fechados.


Pneus velhos e materiais de construção devem ser removidos de quintais – eles são um foco muito comum das larvas do mosquito.

 

Siga essas dicas e previna-se! 

 

Fonte: BBC Brasil

 

 

Postado às 16:44
18/01/2016

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, anunciou um novo exame capaz de diagnosticar simultaneamente os vírus da dengue, zika e febre chikungunya. Em visita ao campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, que desenvolveu o chamado Kit NAT junto ao Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), o ministro explicou que o exame deve estar disponível ainda no primeiro semestre. "Já estamos com 18 dos 27 laboratórios centrais equipados para receber esse teste", disse em coletiva.

 

O teste é realizado com base na identificação de segmentos de material genético de vírus no sangue. Segundo explicou Marco Aurélio Krieger, vice-diretor de Desenvolvimento Tecnológico e Prototipagem do Instituto Carlos Chagas (Fiocruz-Paraná), o kit consegue amplificar os segmentos genéticos de cada vírus, tornando possível diferenciar cada um deles.

 

Entre os benefícios do novo teste está a rapidez do diagnóstico, essencial para o tratamento das doenças, já que antes era preciso realizar os exames separadamente. Além disso, os procedimentos anteriores usavam reagentes importados, fazendo com que o custo de um teste variasse entre 900 e 2 000 reais. Como o novo kit usa produtos nacionais, os exames saem por 20 dólares (cerca de 80 reais).

 

Zika - No caso do zika, o kit tem um importante limitação: só consegue detectar o vírus durante o curto período de infecção, que dura poucos dias. Só com o teste de sorologia, que analisa a resposta do sistema imune do paciente, grávidas em estágio avançado poderiam saber se contraíram ou não o vírus no início da gravidez. No entanto, esse tipo de exame ainda não foi desenvolvido para o zika, apenas para dengue e chikungunya.

 

Fonte: Veja Online

Postado às 16:06
13/01/2016

O Conselho Federal de Medicina (CFM) alterou as regras para tratamento da obesidade mórbida por meio da cirurgia bariátrica. A nova resolução foi publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União (DOU). A principal mudança é a indicação do procedimento para pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) maior que 35 - e não mais acima de 40. O IMC é obtido pela divisão do peso pela altura ao quadrado.

 

A nova resolução do CFM aponta 21 doenças associadas à obesidade que podem levar a uma indicação da cirurgia, dentre elas depressão, disfunção erétil, hérnias discais, asma grave não controlada, diabetes, hipertensão e ovários policísticos.

 

Antes da alteração, pacientes com IMC acima de 35 só poderiam realizar a cirurgia se tivessem obesidade relacionada com outras doenças crônicas graves como diabetes tipo 2, apneia do sono, hipertensão arterial, dislipidemia, doença coronariana, osteo-artrites, entre outras.

 

Idade - Outra mudança nos critérios foi em relação à idade mínima para a cirurgia. De modo geral, o procedimento é voltado para maiores de 18 anos. Antes, jovens entre 16 e 18 poderiam fazer a cirurgia, caso o risco-benefício fosse bem analisado. Agora, de acordo com o CFM, além dessa análise e outras regras anteriores, devem ser observadas novas exigências, como a presença de um pediatra na equipe multiprofissional e a consolidação das cartilagens das epífises de crescimento dos punhos.

 

Para menores de 16 anos, a bariátrica só será permitida em caráter experimental e dentro dos protocolos do sistema Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CEP/Conep). Pacientes com mais de 65 anos poderão fazer a cirurgia desde que respeitadas as condições gerais descritas na resolução e após avaliação do risco-benefício.

 

Em uma das modalidades da cirurgia, conhecida como by-pass gástrico, o estômago do paciente, que normalmente possui o tamanho de uma bola de futebol, é reduzido para o equivalente a uma bola de golfe. Menor, o órgão é ligado diretamente ao intestino delgado, limitando a absorção de calorias.

 

Fonte: Veja online. 

Postado às 18:04
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