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23/10/2015

Quando se pensa em ultrassom, logo vêm à cabeça os exames de imagem, como aqueles para saber se está tudo bem com um bebê. Mas um grupo cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), da Universidade de Harvard e da Universidade de Israel criou um outro uso para essas ondas: um dispositivo capaz de aumentar a absorção de medicamentos em tecidos inflamados, principalmente no intestino. O estudo foi publicado na revista Science Translational Medicine.

 

O resultado da pesquisa pode ser visto como positivo para pacientes com doenças como Crohn e retocolite ulcerativa, ambas crônicas, autoimunes e de difícil tratamento. A medicação para doenças inflamatórias do intestino geralmente é eficiente, mas sua absorção é pequena ou muito lenta, uma vez que os tecidos internos, prejudicados, têm dificuldade de absorver o medicamento. Muitos pacientes usam a medicação pelo reto, que além de incômoda, exige que os pacientes acordem várias vezes à noite.

 

A pesquisa liderada por Carl Schoellhammer foi realizada com porcos e roedores e mostrou que a eficácia do ultrassom em chegar aos tecidos doentes foi dez vezes maior em comparação com a medicação normal.

 

No futuro, com o aperfeiçoamento do dispositivo de ultrassom de baixa frequência, os cientistas acreditam que ele também poderá transportar vacinas, anticorpos e até quimioterapia.

 

Como funciona?

 

Atualmente, é difícil fazer com que moléculas complexas cheguem ao trato gastroinstestinal por causa de barreiras fisiológicas e estruturais do tecido, que se organiza em camadas. Além disso, no caso das doenças acima, o intestino fica muito debilitado e a absorção do medicamento é um fator complicador adicional. A frequência do dispositivo de ultrassom cria bolhas e ajuda na absorção do medicamento sem causar danos ao intestino. O tempo de absorção do remédio caiu para apenas um minuto.

 

Camundongos com colite aguda tratados diariamente com ultrassom se recuperaram muito mais rapidamente do que os animais tratados apenas da maneira tradicional.

 

Ao aumentar a quantidade de medicação que chega ao cólon, o ultrassom poderá reduzir a quantidade de doses dos pacientes de "uma por dia" para "dias alternados". Os pesquisadores pretendem desenvolver uma sonda de ultrassom em miniatura para os pacientes e até mesmo cápsulas ingeríveis que emitam ultrassom para tratar doenças inflamatórias do intestino em geral.

 

Fonte: Abradilan

Postado às 11:41
13/10/2015

Um novo exame de sangue, desenvolvido por médicos britânicos, pode reduzir o número de pessoas internadas em hospitais com suspeita de ataque cardíaco. O teste mede os níveis de troponina, uma substância química liberada pelo músculo cardíaco danificado. A avaliação é feita quando os pacientes chegam ao hospital e, novamente, 12 horas depois. Aqueles que apresentam níveis baixos de troponina podem ser liberados.


Segundo os médicos, o exame reduz o estresse para os pacientes, além de gerar economia para a Saúde e aliviar o fluxo nas enfermarias.
Estima- se que cerca de um milhão de pessoas buscam atendimento no Reino Unido com dor torácica todos os anos, sendo que a maioria recebe alta após uma longa e ansiosa estadia no hospital.
80% VOLTARAM PARA CASA.


O procedimento foi testado em 6.304 pessoas e, segundo uma pesquisa publicada na “Lancet”, tem eficácia de 99,6%. De acordo com a Fundação Britânica de Saúde, o exame proporciona respostas rápidas sem afetar a segurança dos pacientes.


O estudo foi conduzido pela Universidade de Edinburgh, e os testes ocorreram em hospitais escoceses e americanos. Os resultados mostraram que dois terços dos pacientes poderiam ser diagnosticados mais rapidamente que o normal.


Um dos pesquisadores, o médico Atul Anand, disse à “BBC” que as respostas ao procedimento foram animadoras:
— Entre os pacientes que chegavam às enfermarias de clínica médica com dor torácica, 80% voltavam para casa 12 horas depois.
Segundo ele, o teste pode custar de menos de dez libras aos hospitais, embora nem todos já tenham os suportes necessários para fazê- lo.

 

Fonte: Abradilan

Postado às 11:55
30/09/2015

A "cobaia" foi uma mulher de 60 anos, portadora de degeneração macular, uma doença ocular degenerativa, em procedimento realizado no Moorfields Eye Hospital. A doença é a principal causa de perda de visão em países desenvolvidos.

 

No Brasil, cerca de 2,9 milhões de pessoas com mais de 65 anos têm a doença, segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

 

A técnica envolve o uso de uma espécie de "remendo", feito com células oculares provenientes de doações, implantado na parte posterior da retina.

 

A cirurgia faz parte de um projeto criado há uma década para tentar reverter a perda de visão em pacientes com degeneração macular. Dez pacientes com o tipo "úmido" da doença, considerado o mais grave, participarão dos testes.

 

Todos eles têm expectativa de sofrer perda súbita de visão por conta de defeitos nos vasos sanguíneos localizados nos olhos.

 

Após a cirurgia, os pacientes serão monitorados por um ano para que se cheque se o tratamento é seguro e se houve melhora de visão.

 

A mulher que se submeteu à cirurgia não quis ser identificada. Segundo o coordenador do projeto, o médico Peter Coffey, do Instituto de Oftalmologia da University College London, o remendo de células parece estável.

 

"Não poderemos saber antes do Natal se a visão está boa e por quanto tempo pode ser mantida", explicou Coffey.

 

As células usadas na terapia são do epitélio pigmentar da retina (EPR), uma camada celular responsável pela "manutenção" dos fotorreceptores na mácula, o ponto do olho em que enxergamos com maior clareza e definição. Em casos de degeneração macular, as células EPR morrem e pacientes perdem sua visão central, que fica distorcida e borrada.

 

"Este é um projeto verdadeiramente regenerativo. No passado, era impossível substituir células perdidas. Se conseguirmos fazer com que as células implantadas funcionem, isso seria de imenso benefício para pessoas ameaçadas de cegueira", explica Lyndon Da Cruz, do Moorfields Eye Hospital, e que conduziu a cirurgia inicial.

 

Fonte: Veja online

Postado às 12:44
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